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A mostrar mensagens de janeiro, 2021
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Plano de Maximização do Aeroporto Humberto Delgado (parte 7) No último artigo desta série, falámos sobre a melhoria dos acessos rodoviários ao Aeroporto de Lisboa. No entanto, concluímos que a melhoria dos acessos ao Humberto Delgado deve focar-se principalmente na melhoria dos transportes públicos (TP), não fomentando assim a entrada de mais carros em Lisboa e a saturação das suas vias estruturantes. Por isso, este artigo será dedicado a analisar como podem ser melhoradas as acessibilidades em TP ao A.H.D.  Neste momento o Aeroporto é servido por várias carreiras de autocarro, 3 da Aerobus e 4 da Carris que asseguram uma oferta e cobertura razoável. Mas dados os condicionamentos nos acessos rodoviários ao Aeroporto, a grande melhoria do TP para o A.H.D. não pode ser feita com base no aumento significativo da oferta de autocarros, apesar de deverem sempre ser estudadas novas carreiras que se mostrem uteis. Aerobus junto ao curbside das Chegadas As melhorias devem, por isso, focar-se no
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Plano de Maximização do Aeroporto Humberto Delgado (parte 6) No último artigo analisámos as alterações necessárias para o Terminal 1 do A.H.D. Hoje, vamos abordar um dos maiores constrangimentos nas deslocações dos passageiros de e para o Aeroporto: as acessibilidades rodoviárias.  A nível rodoviário, o Aeroporto de Lisboa é servido principalmente pela 2ª Circular mas também por outras grandes vias estruturantes como a Avenida Almirante Gago Coutinho, Marechal Gomes da Costa, de Berlim e do Brasil. De todas estas, a 2ª Circular é de longe a mais saturada e sobrecarregada, onde 15% do tráfego é gerado pelo Aeroporto.  Tendo em conta a crise climática que vivemos e o consenso geral de que é necessário retirar carros das grandes cidades como Lisboa, o acesso rodoviário ao Aeroporto não deve ser melhorado através da construção de mais estradas e vias de grande capacidade. O que é realmente necessário, é uma melhoria dos acessos já existentes que ajude a reduzir o nível de congestionamento
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  Plano de Maximização do Aeroporto Humberto Delgado (parte 5) Neste artigo iremos abordar alguns dos problemas mais sentidos "na pele" pelos milhões de passageiros que todos os anos passam pelo Terminal 1 do Aeroporto de Lisboa.  Primeiro, é preciso entender que o Terminal 1 que chegou aos nossos dias é resultado de uma série de acrescentos e remendos feitos ao longo dos últimos 30 anos. Acrescentos de capacidade e soluções desenhadas para apenas aguentar o Aeroporto mais uns anos em operação até o Novo Aeroporto de Lisboa abrir. Ora, embora muito prometido, esse novo aeroporto nunca saiu do papel, por isso, se pretendemos maximizar a capacidade do A.H.D. é necessário melhorar as condições para os passageiros do atual terminal 1. O ideal (e o mais radical também) seria demolir praticamente tudo o que existe atualmente, talvez com exceção do Pier Norte, e fazer um terminal novo de raiz que seguisse as boas normas de construção de terminais modernos. Pés direitos elevados, cor
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Plano de Maximização da Capacidade do A. H. D. (parte 4) Neste artigo sobre a Maximização da Capacidade do Aeroporto Humberto Delgado falaremos de uma das componentes mais importantes de qualquer aeroporto: as taxiways (também chamadas de caminhos de circulação, que permitem aos aviões circular entre a pista e o stand de parqueamento). O esquema de taxiways do Aeroporto da Portela foi-se alterando muito ao longo da história mas o esquema atual foi maioritariamente moldado pelas pistas 03/21 e a recentemente encerrada 17/35. O encerramento da pista secundária do Aeroporto vem dar novo espaço de manobra não só para aumentar a capacidade de parqueamento mas também para melhorar os fluxos dos aviões e impedir estrangulamentos e atrasos.  Evolução do esquema de pistas e taxiways do Aeroporto É também essencial uma já velha questão do Aeroporto de Lisboa: a não existência de um taxiway paralelo continuo ao longo da pista principal (a 03/21). A possibilidade de prolongar o taxiway U até ao fi
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Plano de Maximização da Capacidade do A.H.D. (parte 3) Tal como falámos na primeira parte desta série de artigos, uma das principais debilidades do Aeroporto da Portela são as suas saturadas zonas de Partidas e Chegadas. Como podemos resolver esta questão? Bem, a resposta não é simples... A última grande intervenção na Zona de partidas do aeroporto ocorreu quando foi criado o sistema Kiss & Fly. Desde então a crescente saturação da zona de partidas tem-se tornado cada vez mais visível. Uma vez que os veículos TVDE estão proibidos de utilizar a praça de Táxis, estes são obrigados a utilizar o Kiss & Fly congestionando bastante a entrada e saída desse espaço. Neste momento faltam acima de tudo zonas de paragem rápida nas partidas.  Infelizmente aumentar a capacidade nesta zona de partidas afigura-se extremamente difícil, nomeadamente pelas grandes limitações de espaço e pelos acessos rodoviários já de si apertados. Uma solução mais "suave" seria tornar o parque de estac